O investimento imobiliário de luxo prospera à medida que compradores exigentes procuram exclusividade, opulência e valor duradouro. Locais cobiçados, designs personalizados e comodidades premium alimentam um mercado em expansão, tornando-o um impulsionador atraente para a prosperidade sustentada do setor imobiliário.
Uma das principais características do luxo é a exclusividade. A dificuldade de acesso a um produto ou a uma experiência, estabelece o valor associado ao luxo. A perceção deste valor é o ingrediente que faz do luxo um conceito verdadeiramente interessante e único, pois está dependente de um conjunto de variáveis espácio-temporais que, na maior parte das vezes, não obedecem a regras pré-determinadas e consensuais.
Bens e serviços de luxo são normalmente feitos com os melhores materiais e os melhores artesãos, e são projetados para durar muito tempo. Mas não só, estes produtos costumam ser acompanhados por um excelente atendimento ao cliente, fazendo com que a experiência de consumo se prolongue muito para além da transação comercial e que as marcas consigam uma quota emocional junto dos seus clientes, se possível até ao fim da vida de cada um deles.
Embora o luxo seja uma noção anterior à sociedade de consumo tal como a conhecemos, atualmente é muito difícil, senão impossível, dissociá-los. E, à medida que as sociedades de consumo enriquecem e se desenvolvem, novas conceptualizações à volta do luxo tornam-se possíveis, senão mesmo, lógicas.
E como é que a indústria do imobiliário se deve posicionar nesta moldura?
Um dos chavões utilizados no imobiliário diz-nos que tão importante como um bom produto, é a capacidade de construir relações com os clientes. A relação com os clientes passa a não estar dependente do produto que se está a transacionar. Todos os clientes passam a ser considerados como iguais, ou como semelhantes, promovendo uma democratização do serviço e uma elevação da condição de prestador de serviço.
O Luxo no imobiliário deixa de estar amarrado ao preço e passa por um processo de adaptação, de customização ao gosto e às necessidades do cliente. Cada cliente é um cliente e cada um deles obriga a uma abordagem própria, individualizada e exclusiva. Exclusiva, porque, precisamente, os parâmetros do luxo deixaram de ser evidentes. Os clientes, ou melhor, os consumidores, cientes desta nova realidade onde tudo é possível, tudo é admissível, já não pretendem ser convencidos. Querem ser seduzidos por uma ideia, por um conceito que se materializa na casa de sonho de cada um deles, casa esta que pode ser uma cabana no meio da praia, ou uma penthouse no centro de uma capital europeia, ou as duas ao mesmo tempo.
É a destruição do luxo e por isso, ao mesmo tempo, a verdadeira democratização e perpetuação do mesmo. Caberá às agências imobiliárias construírem todo um cenário capaz de responder a esta capacidade de sedução, cenário este que começa no processo de construção de uma marca que deverá aportar muitas outras sensações que vai muito mais além de um portfolio de casas. E esta relação não pode, não deve acabar, na assinatura de um contrato.
Tal como as marcas clássicas associadas ao luxo, que lutam por uma quota emocional dos seus clientes assente no prolongamento de uma relação que vai muito mais além da transação comercial, também no imobiliário uma relação com estes contornos tem todo o sentido. O produto imobiliário, nos dias que correm, não se esgota nos tijolos que entrega. Ele é visto, cada vez mais, como um produto complementar, ou mesmo alternativo, aos produtos financeiros existentes, sem falar da necessidade de estarmos sempre a querer melhorar e potenciar as nossas vidas.
Como é que está mercado das casas de luxo no mundo e em Portugal? O mercado mundial da habitação de luxo continua a crescer, com os preços médios anuais a aumentarem 2,1% nos 46 mercados analisados pelo Índice Knight Frank Prime Global City Index, no período de 12 meses até setembro. Esta é, aliás, a mais elevada taxa de crescimento registada desde o terceiro trimestre de 2022.
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A recuperação dos preços anuais confirma que os mercados imobiliários mundiais estão a mostrar sinais de estabilização, apesar do aumento acentuado das taxas juro no que se refere ao crédito à habitação. Lisboa no top três das cidades europeias – a cidade de Lisboa surge em 13o lugar no ranking das cidades mundiais cujo preço regista um crescimento de 3,1% nos 12 meses, de 0,9% a seis meses e 0,7% a 3 meses, e em terceiro lugar quando olhamos para as cidades europeias, antecedida apenas por Madrid (em 5o lugar) e Estocolmo (em 6ª posição).
E quais as tendências mundiais em termos de luxo? Veja quais as estâncias de ski na moda e com mais procura no último Ski Property Report da Knight Frank e descubra propriedades e pessoas extraordinárias no último numero do The View, uma publicação que acompanha as ultimas tendências do mercado imobiliário no mundo.
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